quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Amargo

Quando vejo uma coisa
Olho para o escuro
Quando olho para seus olhos
Vejo meu amor

Nunca pensei em amar assim
Sonhar
Te encontrar
Abalar meu coração assim

Estou fraco e perdido
Iludido
E esquisito
Enlouquecido

No canto
Esperando te encontrar
Feliz por poder te olhar
Arrependido por não ter falado

Amargo amor
Escondido
Perdido
Sonhador

Fico alimentando minha dor
Me machucando
Ainda sonhando
E olhando

Escuto
Olho
Cheiro
Mas não sinto

Simplesmente amo


quarta-feira, 28 de setembro de 2011

O Homem

 

Historias curtas
Grandes historias
Lutas eternas
Singelas

O homem faz o mundo
E seus inimigos
Escreve seu rumo
E conhece o amargo da vida

Caminho da vida
Caminho de glória
Caminho de lágrimas
Caminho do amor

Sonhos
Ilusões
Vida
Reconstrução



A nova essência

É o fim do mundo
O recomeço de uma nova era
O apagar das luzes da escuridão
O surgimento de uma luz mais forte

O desespero de quem nunca lutou
A conquista de quem se machucou
O fim de tanta ilusão
O reconhecimento de nossa realidade

A liberdade da essência
O fruto da esperança
A derrota dos desafortunados
A pureza dos nossos sonhos

Pode ser o fim
Ou recomeço
Pode ser dilúvio
Ou a profecia

Pode ser a liberdade
Ou nossos sonhos
Caminho de pedras
O renascer do fogo

Pode ser paz
Ou ate mesmo felicidade
Pode ainda existir ódio
A natureza do amor

Mas isto é inevitável
É verdadeiro
E transformado
E constrói a dor

Lágrimas, suspiros
Choro, lamentação
Realização de sonhos
A liberdade do ser

O fim da ilusão
O reconhecimento do que é bom
Resquícios da maldade
É o nosso recomeço.



 

Meu lugar

 

Estou em um lugar
Não tem nada
É somente um campo rodeado por nada
De um lado tem o infinito
Do outro o fim do mundo
Durante o dia as nuvens
A noite o luar e as filhas do sol
Um campo verde sem fim
Aqui já contei ate as estrelas
Já senti o orvalho do amanhecer
Escuto o canto dos pássaros
E quando chove todos seus pingos
Estou em um lugar
Não tem nada
Os concretos enfurecidos
Ao meu redor não tem poluição
Nem aquelas torres de ferro
Fumaça dos cigarros jamais
Sem guerra do cotidiano, muito menos outra qualquer
Não escuto barulhos de carros
E nem pensar as sirenes da policia
Estou em um lugar
Não tem nada
Somente a paz
Harmonia
Pureza do natural
Da natureza.



Sobre mim

Sou filho da natureza
De meu pai
E de minha mãe
Sou fruto deste amor

Familia é meu privilegio
Meus amigos amo todos dias
Todos caminharão do meu lado
E na ternura destes q estão comigo meu coração bate mias forte


Caminho pelo mundo
Do meu lado não tenho nada
Mas na minha frente uma imensidão a construir
E na minhas costas todas cicatrizes que me ensinaram

Vejo o invisível
Procuro respostas
Para o fim
E para o inicio

Sou artista
E aprendi a voar
Sou arteiro
E aprendi dar risada

Choro sim
Derramo lágrimas de sangue
E caminho no escuro
Mas não me arrependo jamais

Aprendi muitas coisas
beber,comer, e respirar
Mas a que mias gosto
É simplesmente amar

Como arroz e feijão
Por que da terra eles nasceram
Planto minhas arvores
Para alimentar a terra

Tenho força
Para amar
Tenho medo de me apaixonar
Mas amo quem for para amar

Momentos são momentos
Na paz ou na esperança
Um sopro de verdade
Busco sempre minha felicidade

Acredito na paz
Luto pelos meus ideais
Sangue, ferro, terra, agua e fogo
Tenho sonhos para realizar

Luto todos os dias
Por paz, esperança e igualdade para todos
Seja de uma forma ou de outra
Todos meus dias serão sempre iguais

Escrevo para me libertar
So assim que completo minha formação
Consigo levar meus sonhos adiante
E sempre continuar a sonhar


Acendo e apago o meu caminho
No escuro vejo meus sonhos
E quando esta claro
A verdade que eu sou

Nunca vou parar
Correr demais
A paciência me fortalece
E sempre poderei amar

Valorizo a verdade
Quero acreditar
Nas pessoas
E em mim

Tenho medo
E dor
Repito meus erros
E lamento não mudar

Sigo em frente
Com coração batendo
E respirando
Com força, estou em pé


Este poema eu estou trabalhando faz anos, sempre q sinto vontade de escrever sobre mim acrescento algo a ele.