segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

É um pôr-do-sol marciano

É um pôr-do-sol marciano, capturado pelas lentes de nossa valente sonda robótica Opportunity.
Enquanto na Terra o céu é azul e o Sol ao fim do dia toma tons avermelhados, em Marte ocorre exatamente o oposto. O Sol é, claro, o mesmo, o que muda é a atmosfera, que no planeta azul absorve e então irradia tons azulados, e no planeta vermelho… tons avermelhados. Ao vermos o Sol próximo do horizonte, os raios de luz passam por um caminho mais longo através da atmosfera e esse efeito se intensifica. Seu tom aparente será o do espectro de cores complementares àquelas absorvidas pelo próprio céu: vermelho na Terra, azul em Marte.
Motivo pelo qual Luke Skywalker vendo dois sóis se ponto em Tatooine pode parecer muito bacana, mas uma pequena sonda robótica bem real e mais próxima de R2D2 já assiste a um Sol poente ainda mais interessante.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Map of Metal - Mapa do Metal

O Map of Metal mostra em f0rmato de mapa, uma espécie de linha de tempo entre os anos 60 e 90 que traça a evolução das várias vertentes do rock/metal e as ligações entre si. Vale apena viajar pelo mapa escutando os clássicos do rock que estão presentes nele. Clique aqui para adentrar.Ou no link abaixo.
http://www.mapofmetal.com/#/home

Google: uma nova Microsoft nas investigações europeias?

Mesmo sob pressão, empresa se recusa a revelar o segredo da fórmula de busca.

Por Alexei Oreskovic e Foo Yun Chee. Reuters - O algoritmo de buscas do Google é o equivalente, no mundo da tecnologia, à fórmula da Coca-Cola: a maior joia de uma coroa empresarial. Mas pressão para que a companhia reduza o sigilo sobre o mecanismo está crescendo, em meio a investigações das autoridades europeias de queixas de que o serviço de busca discrimina sites indevidamente.
O caso ressalta o interesse mais intenso sobre a influência do Google sobre a Internet e pode preparar o cenário para uma longa disputa como as que foram travadas anteriormente entre União Europeia e gigantes da tecnologia como a Microsoft.
Parece provável que o maior serviço mundial de buscas continue tentando manter olhos indiscretos, mesmo os da Comissão Europeia, conhecida mundialmente como um dos mais rigorosos organismos fiscalizadores, longe dos algoritmos de classificação que servem como peça central de suas operações.
"É difícil ver de que maneira isso não chegaria a um impasse em termos de em que medida o Google estaria disposto a permitir acesso ao segredo que serve de base à sua existência", disse Martin Olausson, do grupo de pesquisa Strategy Analytics.
Caso a União Europeia determine que o Google abusou de sua posição no mercado de buscas, a Comissão poderia ordenar que o Google altere suas práticas de busca, por exemplo, oferecendo mais transparência sobre o algoritmo de pesquisa, sob pena de multas que poderiam atingir os 10 por cento do faturamento anual no mundo.
O Google já foi criticado por causa do mistério que mantém sobre a tecnologia usada para determinar que resultados de busca são apresentados primeiro. Com o ganho de influência da empresa, e à medida que ela começa a oferecer conteúdo próprio, a exemplo de vídeos, acompanhando resultados de busca, surgiram apelos cada vez mais intensos por maior transparência da companhia.
A Comissão reforçou a pressão sobre o Google este mês ao abrir um inquérito formal sobre alegações de que a empresa havia abusado de sua posição dominante no mercado de buscas.
O Google controla na Europa cerca de 77 por cento do mercado de buscas online, segundo a empresa de pesquisa ComScore. Este mês, a União Europeia confirmou ainda que assumiu duas reclamações de autoridades alemãs sobre as práticas de busca da companhia.
Apesar do Google fornecer algumas diretrizes sobre os mecanismos usados para listar os resultados de busca de modo a ajudar os anunciantes em seu sistema, as centenas de variáveis específicas de busca que a companhia usa para montar a lista de sites de uma pesquisa, e o peso que a empresa confere a cada uma dessas variáveis, permanece em grande parte um mistério.
"Fornecemos mais diretrizes para os sites que qualquer outro mecanismo de busca e estamos constantemente explorando novas formas de sermos ainda mais transparentes com os webmasters sobre nossos princípios de ranking", afirmou o porta-voz do Google, Adam Kovacevich, por email.
"Mas revelar os detalhes exatos não apenas ajudaria somente os spammers como tornaria os mecanismos de busca menos úteis, o que prejudicaria nossos usuários", acrescentou.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Primeiro paciente HIV-positivo curado

Médicos alemães declararam que, pela primeira vez, a cura da infecção por HIV foi alcançada em um paciente.

A pesquisa começou em 2007. Os médicos realizaram um transplante de células-tronco em um homem infectado pelo HIV com leucemia. Agora, eles acreditam que o homem foi curado da infecção pelo HIV, como resultado do tratamento que introduziu as células-tronco resistentes à infecção por HIV.

O paciente era soropositivo e tinha desenvolvido uma leucemia mielóide aguda. Ele já havia recebido um tratamento bem sucedido para a leucemia e, posteriormente, teve uma recaída em 2007, o que exigiu um transplante de células-tronco.

O homem recebeu uma medula óssea de um doador que tinha resistência natural à infecção por HIV; isso acontece devido ao perfil genético de algumas pessoas, nas quais falta o co-receptor CCR5. A variedade mais comum de HIV usa o CCR5 como uma “estação de entrada”, deixando o vírus entrar e infectar as células do paciente. As pessoas que tem essa mutação específica, e não tem o CCR5, são quase completamente protegidas contra a doença.

Essa mutação está presente em menos de 1% da população branca na Europa setentrional e ocidental, e está associada com uma redução do risco de se infectar com o HIV. Ou seja, os médicos escolheram as células-tronco de um indivíduo que tinha um perfil genético incomum: uma mutação herdada de ambos os pais, que resultou em células CD4 – células nas quais faltavam o receptor CCR5.

Antes do transplante de células-tronco, o paciente recebeu tratamento de quimioterapia que destruiu a maioria das células imunológicas, e também recebeu medicamentos imunossupressores para evitar a rejeição das células-tronco. As terapias foram interrompidas no dia do transplante.

O paciente continuou a receber tratamento imunossupressor para prevenir a rejeição por 38 meses. Aos 5, 24 e 29 meses ele recebeu biópsias. Amostras adicionais foram tomadas para checar sinais de infecção por HIV nas células imunes da parede do intestino.

Durante o período de 38 meses de acompanhamento, as células CD4 doadas repovoaram o sistema imune da mucosa do intestino do paciente, a tal ponto que a frequência de células CD4 era quase o dobro do que em pacientes HIV-negativos saudáveis (do grupo de controle). Esse fenômeno também foi observado em um grupo controle de dez indivíduos HIV-negativos que receberam transplantes de células-tronco.

O repovoamento de células CD4 mutantes foi acompanhado pelo desaparecimento das antigas células CD4. Depois de dois anos, o paciente tinha a contagem de células CD4 de um adulto saudável da mesma idade.

Um dos desafios para qualquer cura da infecção pelo HIV são as células do sistema imunológico, que duram muito, e precisam ser removidas antes que um paciente possa ser curado. No caso do paciente de Berlim, a quimioterapia pareceu ter destruído as células de vida mais longa, e que tinham sido substituídas por células do doador.

O paciente não retomou a terapia anti-retroviral após o transplante. No entanto, o HIV permaneceu indetectável pelos dois testes de carga viral (RNA) e os testes de DNA viral dentro das células. Os níveis de anticorpos contra o HIV diminuíram a tal ponto que o paciente não tinha anticorpos reativos ao núcleo do HIV, apenas níveis muito baixos de anticorpos contra proteínas do HIV.

Dezessete meses após o transplante, o paciente desenvolveu uma condição neurológica, o que exigiu uma biópsia do cérebro. O HIV também foi indetectável no cérebro.

Uma indicação adicional de que o HIV não está presente no paciente reside no fato de que as células CD4 do paciente são vulneráveis à infecção com o vírus que atinge o receptor CXCR4 (a única forma que os pacientes com mutação onde está ausente o CCR5 podem pegar). Se algum vírus com esta preferência ainda estivesse presente, infectaria rapidamente a grande população de células CD4.

O paciente, além do HIV, teve um tratamento para a leucemia cansativo e demorado, com recaídas. Seu problema neurológico o levou à cegueira temporária e problemas de memória. Ele ainda está em fase de fisioterapia para restaurar a sua coordenação, bem como terapia fonoaudiológica.

Se a cura realmente foi alcançada neste paciente, aponta o caminho para as tentativas de desenvolver uma cura para a infecção por HIV através de células-tronco geneticamente modificadas.

Segundo os pesquisadores, as conclusões apontam para a importância de suprimir a produção de células CCR5, quer através de transplantes ou terapia gênica. Eles discutem como poderiam coordenar os esforços para identificar doadores CCR5-delta32 homozigotos, e ampliar a oferta de células-tronco desses doadores.

Por exemplo, através de amostra de células do sangue do cordão umbilical de bebês nascidos de mães que são homozigotos para CCR5-delta32, a fim de, eventualmente, facilitar a terapia com células-tronco.

Porém, as técnicas de terapia genética, que podem transformar as células-tronco e todos os seus descendentes em células resistentes à entrada do HIV, pode ser uma opção mais prática do que procurar doadores.

Muitos grupos de pesquisa receberam financiamento para explorar as técnicas de engenharia e de introdução de células-tronco sem CCR5. Se essas abordagens tiverem sucesso, serão terapias caras, por isso nos primeiros estágios é provável que a cura seja reservada para pessoas sem opções de tratamento, ou com câncer de medula óssea, ou que exijam transferência de células-tronco.
por Jefferson456852, fonte: Hypescience

sábado, 18 de dezembro de 2010

O domínio de cada Rede Social em dezembro de 2010




Algumas constatações óbvias:
- Orkut só sobrevive no Brasil, mas já começou a perder espaço para o Facebook
- Facebook em breve monopolizará o mundo ocidental
- Facebook com grandes restrições e dificuldades para conquistar a parte oriental do mapa

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Lula defende WikiLeaks e presta solidariedade a Julian Assange

Lula defende WikiLeaks e presta solidariedade a Julian Assange

Muito se comenta ainda sobre a prisão de Julian Assange, fundador do WikiLeaks, pelas autoridades inglesas.
“Detido em Londres a pedido do governo da Suécia, por ‘suspeitas razoáveis de estupro, agressão sexual e coerção’ contra duas mulheres, Julian Assange, 39, o criador do site WikiLeaks, acredita que tudo não passa de um complô dos Estados Unidos para colocá-lo na cadeia, como retaliação por ter publicado milhares de documentos confidenciais do governo norte-americano… Entenda todo o caso clicando aqui!
Mesmo com certa dificuldade para lembrar e pronunciar “WikiLeaks”, o que acabou ficando engraçado, foi bastante positivo a postura do Presidente Lula.
Dica do Jonas, do blog Espaço/Desing